Você já deve saber que os ímãs têm a capacidade de atrair elementos metálicos, pois a movimentação de cargas elétricas nos ímãs gera um campo magnético. O magnetismo ocorre quando os polos magnéticos estão alinhados na mesma direção.
Já contamos aqui que uma forma comum e provavelmente mais eficiente de desmagnetizar um ímã é o aquecendo. Cada material tem uma temperatura ou ponto Curie, que é o valor de temperatura que faz com que as propriedades ferromagnéticas se percam. Por exemplo, o ponto Curie do ferro é de 770°C, enquanto do Níquel é 354°C. O aquecimento das moléculas faz com que elas se movam, desalinhando-as.
Mas o interessante é quando colocamos o ímã sob o efeito de baixas temperaturas. Neste caso, o magnetismo aumentará, uma vez que as moléculas no seu interior possuem energia cinética inferior, ou seja, se movimentam mais lentamente, facilitando que as partículas se alinhem. As baixas temperaturas fortalecem o ímã, pois aumentam suas propriedades magnéticas e força de atração.
No caso dos super ímãs de neodímio, considerados os ímãs mais modernos do mundo, formados por uma liga metálica especial composta por Neodímio (Nd), Ferro (Fe) e Boro (B), que os tornam com alto potencial de armazenamento de energia magnética, suas propriedades se mantém em até -130°C, já os ímãs de ferrite, também permanentes, perdem a sua força com -60°C.
Os eletroímãs, que dependem de energia elétrica para gerar um campo magnético, também ficam mais fortalecidos quando expostos a temperaturas mais frias, já que o frio diminui a resistência do fio, aumentando sua corrente. Os átomos que se encontram nos ímãs têm uma vibração mais pausada e mais ordenada em baixas temperaturas, gerando um campo magnético e uma força superiores.
À medida que a temperatura do ambiente onde o ímã está diminui, a densidade de fluxo magnético que permanece é maior. Esse fluxo é uma medida do campo magnético total que atravessa uma área específica. Por outro lado, a resistência à desmagnetização pode aumentar, duplicando ou triplicando o seu valor. O campo pode levar à saturação magnética do ímã, ou seja, o estado não pode aumentar a magnetização do material adicionalmente, de modo que a indução magnética (ou densidade de fluxo) limita-se.
Os ímãs que suportam temperaturas baixas são conhecidos como supercondutores. Eles transferem a corrente elétrica mantendo a energia na sua totalidade. Esta grande condutividade costuma ser aplicada em aparelhos de ressonância magnética, por exemplo.
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |