Você já usou um ímã hoje?
15 de julho de 2022Imãs: utilidades para facilitar o seu dia a dia
11 de outubro de 2022A capacidade magnética vem encantando a humanidade há tempos. Suas potencialidades são imensas, bem como as suas atuais aplicações. Se o uso de ímãs permitiu enormes avançados na área de telecomunicação, através da conversão da energia sonora em elétrica e vice-versa, permitindo a conversa pelos celulares, por exemplo, assim também ajuda nas tarefas industriais. De que modo os ímãs auxiliam nas indústrias e maquinários pesados? Confere abaixo que listamos alguns dos setores que se beneficiam enormemente do poder magnético.
Diferença entre o ímã comum e o industrial
A principal diferença entre os dois é que o ímã usado em setores industriais tem como essencial característica sua resistência às altas temperaturas. Ele não oxida, e por isso também não apresenta necessidade de revestimentos ou tratamentos superficiais, podendo ser cortado com ferramentas diamantadas ou retíficas.
Há ainda outras características: a porosidade, a retenção magnética, o comportamento do material sob elevadas temperaturas, o custo de produção e a vibração e corrosão.
Assim, para um ímã ser considerado industrial, ele precisa apresentar algumas destas especificações para se tornar uma ferramenta útil, tornando-se uma opção resistente aos impactos dos diferentes tipos de indústria.
Composição dos ímãs industriais
Os materiais mais comuns para a composição dos ímãs industriais são:
- Níquel
- Alumínio
- Cobalto
- Ferrite
- Bário
- Estrôncio
- Samário
- Neodímio
É importante lembrar que para cada tipo de material existe um tipo diferente de ímã com resistência peculiar à temperatura e campo magnético.
Outro conceito que precisamos nos familiarizar são os de permanência e não-permanência. Os ímãs permanentes possuem propriedade magnética constante, e os não-permanentes ativam sua capacidade magnética por meio da condução elétrica, sendo normalmente denominados eletroímãs na indústria. A diferença da usabilidade de um ou outro tipo de ímã se dá na tração das tarefas: para levantamento e separação empregados em setores de construção, indústria automotiva e agrícola, os ímãs são os permanentes; onde há correntes voltaicas, como motores alternados, especialmente nos setores industriais automotivos ou aeroespaciais, usa-se os ímãs não-permanentes.
Principais tipos de ímãs industriais: Ímã de ferrite e de alnico
Ímã de ferrite é um material ferromagnético e sua composição se baseia em composto de ferro, boro, bário, estrôncio ou molibdênio, ou seja, são utilizados óxidos de ferro e carbonato de estrôncio Y-30 ou de bário Y-25.
Os ímãs de ferrite tem uma vantagem: eles podem ser cortados em diferentes formas e tamanhos. As ferramentas utilizadas para realizar os cortes são executadas com instrumentos de diamantes, pois as brocas padrão e todas as outras propriedades técnicas não funcionam, porque são eletricamente isolantes.
Os ímãs de alnico geralmente são usados em projetos específicos, onde há a necessidade de alta resistência a oxidação e ao calor. Sua estabilidade a altas temperaturas, independente das condições, é seu diferencial.
Sua composição se baseia em: Alumínio (AL), Níquel (NI) e Cobalto (CO). Uma curiosidade: podemos perceber que o nome surgiu por uma alusão às iniciais de cada componente.
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