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Mas o que explica essa escassez generalizada e alta de preços de insumos num momento em que a economia retoma atividades, após a fase mais dura do isolamento provocado pela pandemia do coronavírus?
Listamos os seis fatores que explicam essa situação.
1. Redução da produção no começo da pandemia
Segundo economistas, um primeiro fator que explica a falta de insumos nos últimos meses foi um desarranjo das cadeias produtivas, que aconteceu no início da pandemia.
2. Consumo de estoques
Sem produzir e diante da demora inicial do governo para disponibilizar linhas de crédito para o setor produtivo, a indústria precisou gerar caixa para honrar seus compromissos financeiros. Com isso, muitas empresas consumiram seus estoques, tanto de insumos, como de produtos acabados.
3. Recuperação mais rápida do que o esperado no Brasil
Um terceiro fator que explica a escassez e alta de preços das matérias-primas foi a recuperação mais rápida do que o esperado da atividade econômica no país. Segundo os analistas, isso se deveu em grande medida aos efeitos do auxílio emergencial sobre o consumo.
4. Apetite voraz da China e dólar em alta
A demanda acima do esperado não foi apenas interna. Com o controle da pandemia em outros países do mundo, particularmente na China, a demanda externa por commodities brasileiras explodiu.
5. Gargalos logísticos
Um quinto fator no desarranjo da indústria foram gargalos logísticos. Com a redução no número de voos internacionais houve queda na oferta e encarecimento do frete aéreo, dificultando a importação de diversos produtos.
Também no começo da pandemia, muitos navios ficaram parados, impedindo o trânsito de insumos.
6. Pedidos repetidos e em maior volume
Por fim, um último fator que explica a falta de matérias-primas, segundo os especialistas, é que esse fenômeno se retroalimenta. Com medo da escassez, empresas tendem a fazer pedidos em maior volume ou repetidos para diferentes fornecedores, o que agrava o desabastecimento de insumos.
Economistas estimam que a falta de matérias-primas deve acabar no primeiro semestre de 2022, com a queda da demanda esperada pelo fim do auxílio emergencial e a retomada da produção em boa parte da indústria.
Fonte: G1